A primeira aparição de Davi na Bíblia é como um humilde pastor, que Deus escolheu para ser o rei de Israel, e que imediatamente após sua unção foi tomado pelo Espírito do Senhor (I Sm 16:13). Logo após, sua ascensão foi muito rápida. Ele era bonito (I Sm 16:12), tocava e compunha hinos que até hoje inspiram os cristãos em todas as ocasiões, e que estão registrados no livro dos Salmos, tinha o favor do rei (I Sm 16:21), era o melhor amigo de Jônatas, o príncipe herdeiro (I Sm 18:1,3), era amado por sua esposa, a filha do rei (I Sm 18:20,27), e era amado pelo povo devido a seus grandes feitos, como a derrota do gigante Golias (I Sm 17).
Então começou a perseguição por parte de Saul, porque ele sabia que Davi havia sido designado por Deus para tomar seu lugar, e não estava nem um pouco disposto a abrir mão de seu trono. Do favor total do rei, sua cabeça foi colocada a prêmio. Ele então passou a viver escondido em cavernas (I Sm 22:1), seu melhor amigo foi morto (I Sm 31:2), sua esposa foi dada a outro (I Sm 25:44), porém em meio a todas as perseguições, ele permaneceu fiel ao Deus que o ungira. Davi não tentou por suas mãos fazer cumprir a vontade de Deus para que ele fosse rei. Por duas vezes teve a chance de matar Saul, porém não o fez (I Sm 24:12, I Sm 26:10,11). Davi esperou pacientemente em meio a todas as provações pelo cumprimento da promessa do Senhor, e quando Saul finalmente morreu, não por suas mãos, Davi foi ungido rei (II Sm 2:4, 5:3).
O Senhor cumpriu fielmente a promessa feita a Seu servo fiel. Quando ascendeu ao trono, Davi foi abençoado por Deus expandindo as fronteiras do reino (II Sm 5:10), conquistando Sião (II Sm 5:7) e derrontando os filisteus (II Sm 5:20), dentre muitas outras vitórias (II Sm 8, 10). Também recebeu o favor espiritual de Deus, tendo a oportunidade de trazer a arca da aliança, objeto sagrado israelita, de volta a Jerusalém (II Sm 6:15), e tendo uma aliança estabelecida com Deus (II Sm 7:1-17).
O profeta Natã falou da parte de Deus a Davi: "Faze o que tiveres em mente, pois o Senhor está contigo" (II Sm 7:3). E então veio a queda. Quando ele acreditou que a sua vontade era semelhante a vontade de Deus, e que portanto ele não precisava mais que o Senhor guiasse seus passos, sua ruína chegou. De favorecido de Deus, ele desceu ao mais baixo nível, ao adultério e assassinato (II Sm 11). E então o Senhor novamente enviou o profeta Natã para alerta-lo de quão longe ele estava de Deus (II Sm 12:1-15). Imediatamente Davi se arrependeu e IMEDIATAMENTE Deus o perdoou (II Sm 12:13). Porém Davi teve que arcar com as consequências de seus erros: morte de filhos (II Sm 12:15-18, 13:23-36, 18:9-18), incesto na família (II Sm 13:13-22), revoltas em seu reino e fuga frente a seu próprio filho (II Sm 15:1-18, 20:14-22).
Davi é considerado pelas Escrituras “o homem segundo o coração de Deus” (At 13:22), mesmo com todo o seu “histórico”. As vezes me pergunto: e se eu conhecesse Davi? E se eu soubesse de todo o favor que Deus teve para com ele, de como ele foi exaltado a rei pela promessa de Deus, de como venceu batalhas e perseguição em nome de Deus, e de como de repente, não mais que de repente, ele pecou? E se ele frequentasse a minha igreja? Como eu olharia para ele? O que eu pensaria? Como agiria? O que diria dele para meus amigos? Que história eu contaria: de suas grandes vitórias e da benção de Deus, ou de seu pecado e decadência? Não há melhor resposta ou linha de raciocínio do que a que encontramos na própria Bíblia: "Não julguem, para que vocês não sejam julgados” (Mt 7:1), e “O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa” (Jr 17:9), porque “O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração" (I Sm 16:7). Este verso foi aplicado exatamente ao episódio da escolha de Davi para ser ungido rei de Israel. Deus sabia de tudo o que aconteceria em seu futuro. Sabia que depois de exaltado, ele pecaria, mas que se arrependeria, e voltaria a Deus disposto a assumir as consequencias de seu erro.
O homem pode andar com Deus sem cair? Sim! Enoque andou com Deus trezentos anos, e então Deus o tomou para Si (Gn 5:22-24). Deus espera isso do homem para considerá-lo segundo o Seu coração? Não! Deus espera humildade e submissão para ouvir a Sua voz, reconhecer os erros, e novamente se colocar nos Seus caminhos. É isso o que a história de Davi nos diz: não importa quão consagrados um dia estivemos, hoje é o dia de buscar a Deus para não pecar contra Ele; e mesmo que caiamos, o perdão de Deus nos alcança não importa quão longe estejamos. Deus nos aceita totalmente de volta, e mais uma vez nos sustenta quando tivermos que lidar com as dificuldades geradas por nossas próprias escolhas erradas. O que caracteriza alguém como um homem segundo o coração de Deus não é a perfeição de sua vida passada, mas a disposição em voltar para Deus no momento em que se nota o erro, e continuar lutando com Ele.
Da história de Davi tiro duas conclusões: 1) Quero ser uma pessoa segundo o coração de Deus, e sei que para isso não preciso nada além da disposição de voltar para Ele assim que notar ou for advertida de meu erro; 2) Quem sou eu para julgar o coração de meu irmão com base em informações que tenho sobre sua vida passada?
Pense nisso.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Estudo Bíblico 12 - Santuário 5: O Sábado
No último estudo (Estudo 11) vimos que Deus revelou Seu caráter instituindo uma lei moral. Dentre os 10 mandamentos, o foco do presente estudo é um mandamento que foi esquecido pela maioria dos cristãos: o quarto mandamento (Êxodo 20:8-11). Neste, Deus ordena que Seu povo se lembre do sábado, o sétimo dia, e o santifique como memorial da criação.
O sábado foi estabelecido por Deus na criação (Gênesis 2:1-3), antes da entrada do pecado na Terra. Ele o instituiu para benefício do homem, para seu descanso e encontro com seu Criador. O próprio Deus guardou o sábado com Adão e Eva logo após os haver criado. Nesta ocasião eles eram os únicos habitantes da Terra, ou seja, o sábado foi estabelecido muito tempo antes da existência da nação judaica. Mesmo após a saída do Egito, porém antes do estabelecimento dos 10 mandamentos nas tábuas de pedra, a guarda do sábado já havia sido lembrada por Deus por ocasião do derramamento do maná (Êxodo 16:23,27-30).
O mandamento em Êxodo 20:8-11 inicia com “lembra-te”, porque apesar do sábado haver sido instituído muito tempo antes, durante o tempo vivendo no Egito o povo se esqueceu dele. Uma ilustração de como isso acontece é a sociedade brasileira hoje. Grande parte dos brasileiros é descendente de imigrantes europeus relativamente recentes, vindos ao país por ocasião das guerras. Após uma ou duas gerações aqui, a imensa maioria não sabe falar o idioma de seus ancestrais, não sabe quase nada sobre o sistema político ou a história do país natal de seus avós ou bisavós. Eles simplesmente se tornaram brasileiros, falando a língua local, vivendo segundo a cultura e mesmo a religião dominante no País. O povo de Israel viveu mais de 400 anos no Egito. Durante este período praticamente todos se esqueceram da cultura e religião de seus ancestrais. Por isso Deus necessitava lembrar o povo do sábado estabelecido na criação.
O quarto mandamento é o único que o homem não poderia criar. É ele que identifica o Autor da Lei, declarando que o Criador do Universo deve ser adorado. Para revelar o autor da lei e a quem ela se aplica, três características são necessárias: o nome, o cargo e o domínio do legislador. Analisemos o quarto mandamento: "Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor teu Deus [autor]. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teus filhos ou filhas, nem teus servos ou servas, nem teus animais, nem os estrangeiros que morarem em tuas cidades. Pois em seis dias o Senhor fez [cargo – Criador] os céus e a terra, o mar e tudo o que neles existe [território de domínio], mas no sétimo dia descansou. Portanto, o Senhor abençoou o sétimo dia e o santificou.”
Deus ainda ordenou através de diversos outros profetas do Antigo Testamento que o sábado fosse observado: Isaías, que viveu cerca de 700 a.C. (Isaías 58:13-14, 56:2,4-7), Jeremias, que viveu cerca de 600 a.C. (Jeremias 17:24,27), Ezequiel, que viveu cerca de 600 a.C. (Ezequiel 20:12,20), Esdras e Neemias, que viveram cerca de 420 a.C. (Neemias 13:15,19). Em todo o Antigo Testamento o sábado é ordenado como dia de guarda.
No Novo Testamento o sábado continua sendo o dia de guarda. Jesus observou o sábado, como era costume judeu (Lucas 4:16,31). Seus seguidores também o fizeram (Lucas 23:53-56, Atos 13:14,27).
Na Nova Terra os salvos também guardarão o sábado (Isaías 66:22-23).
A Lei é um todo pois representa o caráter de Deus. Portanto não podemos observar um mandamento e rejeitar os demais, pois a quebra de um mandamento transgride todos (Tiago 2:10-12). É bom lembrar que a guarda do sábado não é um meio de se alcançar a salvação, que é obtida unicamente pela graça de Jesus (Estudo 06). A obediência a Deus é resultado da salvação. Como alguém pode dizer que foi salvo por Jesus e viver em desacordo com Sua vontade (I João 2:4)? A guarda do sábado é uma demonstração de amor a Deus e fruto da experiência pessoal com Ele. Não é simplesmente deixar de trabalhar, mas é uma declaração de quem é o Deus a quem servimos (Ezequiel 20:12,20).
O sábado foi uma aliança perpétua instituída por Deus (Êxodo 31:15-16). Ele é o mantenedor de quem segue Sua Lei, e tem uma benção especial para aqueles que escolherem obedecer os seus mandamentos (Deuteronômio 11:26-28). O sábado é o dia separado para buscarmos a Sua presença e deixar de cuidar de nossos próprios interesses, e Deus tem uma promessa especial para os que assim o fazem (Isaías 58:13-14).
O sábado foi estabelecido por Deus na criação (Gênesis 2:1-3), antes da entrada do pecado na Terra. Ele o instituiu para benefício do homem, para seu descanso e encontro com seu Criador. O próprio Deus guardou o sábado com Adão e Eva logo após os haver criado. Nesta ocasião eles eram os únicos habitantes da Terra, ou seja, o sábado foi estabelecido muito tempo antes da existência da nação judaica. Mesmo após a saída do Egito, porém antes do estabelecimento dos 10 mandamentos nas tábuas de pedra, a guarda do sábado já havia sido lembrada por Deus por ocasião do derramamento do maná (Êxodo 16:23,27-30).
O mandamento em Êxodo 20:8-11 inicia com “lembra-te”, porque apesar do sábado haver sido instituído muito tempo antes, durante o tempo vivendo no Egito o povo se esqueceu dele. Uma ilustração de como isso acontece é a sociedade brasileira hoje. Grande parte dos brasileiros é descendente de imigrantes europeus relativamente recentes, vindos ao país por ocasião das guerras. Após uma ou duas gerações aqui, a imensa maioria não sabe falar o idioma de seus ancestrais, não sabe quase nada sobre o sistema político ou a história do país natal de seus avós ou bisavós. Eles simplesmente se tornaram brasileiros, falando a língua local, vivendo segundo a cultura e mesmo a religião dominante no País. O povo de Israel viveu mais de 400 anos no Egito. Durante este período praticamente todos se esqueceram da cultura e religião de seus ancestrais. Por isso Deus necessitava lembrar o povo do sábado estabelecido na criação.
O quarto mandamento é o único que o homem não poderia criar. É ele que identifica o Autor da Lei, declarando que o Criador do Universo deve ser adorado. Para revelar o autor da lei e a quem ela se aplica, três características são necessárias: o nome, o cargo e o domínio do legislador. Analisemos o quarto mandamento: "Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor teu Deus [autor]. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teus filhos ou filhas, nem teus servos ou servas, nem teus animais, nem os estrangeiros que morarem em tuas cidades. Pois em seis dias o Senhor fez [cargo – Criador] os céus e a terra, o mar e tudo o que neles existe [território de domínio], mas no sétimo dia descansou. Portanto, o Senhor abençoou o sétimo dia e o santificou.”
Deus ainda ordenou através de diversos outros profetas do Antigo Testamento que o sábado fosse observado: Isaías, que viveu cerca de 700 a.C. (Isaías 58:13-14, 56:2,4-7), Jeremias, que viveu cerca de 600 a.C. (Jeremias 17:24,27), Ezequiel, que viveu cerca de 600 a.C. (Ezequiel 20:12,20), Esdras e Neemias, que viveram cerca de 420 a.C. (Neemias 13:15,19). Em todo o Antigo Testamento o sábado é ordenado como dia de guarda.
No Novo Testamento o sábado continua sendo o dia de guarda. Jesus observou o sábado, como era costume judeu (Lucas 4:16,31). Seus seguidores também o fizeram (Lucas 23:53-56, Atos 13:14,27).
Na Nova Terra os salvos também guardarão o sábado (Isaías 66:22-23).
A Lei é um todo pois representa o caráter de Deus. Portanto não podemos observar um mandamento e rejeitar os demais, pois a quebra de um mandamento transgride todos (Tiago 2:10-12). É bom lembrar que a guarda do sábado não é um meio de se alcançar a salvação, que é obtida unicamente pela graça de Jesus (Estudo 06). A obediência a Deus é resultado da salvação. Como alguém pode dizer que foi salvo por Jesus e viver em desacordo com Sua vontade (I João 2:4)? A guarda do sábado é uma demonstração de amor a Deus e fruto da experiência pessoal com Ele. Não é simplesmente deixar de trabalhar, mas é uma declaração de quem é o Deus a quem servimos (Ezequiel 20:12,20).
O sábado foi uma aliança perpétua instituída por Deus (Êxodo 31:15-16). Ele é o mantenedor de quem segue Sua Lei, e tem uma benção especial para aqueles que escolherem obedecer os seus mandamentos (Deuteronômio 11:26-28). O sábado é o dia separado para buscarmos a Sua presença e deixar de cuidar de nossos próprios interesses, e Deus tem uma promessa especial para os que assim o fazem (Isaías 58:13-14).
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Estudo Bíblico 10 - Santuário 3: O Sacerdote
Números 3:5-13 – Os levitas (da tribo de Levi) eram responsáveis pelos serviços do santuário. Eles foram escolhidos por Deus para esta tarefa porque no monte Sinai, quando o povo fez um bezerro de ouro e o adorou, os levitas foram os únicos que atenderam ao apelo do Senhor (Êxodo 32). Devido a este ato eles foram escolhidos por Deus em lugar dos primogênitos para cuidar do santuário. Os sacerdotes eram responsáveis por ministrar as cerimônias que aconteciam dentro do santuário. Eles pertenciam exclusivamente à família de Arão. Deus escolheu Arão para sumo-sacerdote e sua família para o sacerdócio (Êxodo 28:1-2). Quando Corá questionou Moisés e Arão, dizendo que eles estavam se exaltando acima do povo, Deus mostrou através da vara florida de Arão que era Ele quem o havia escolhido para o serviço de sumo-sacerdote (Números 16-17). Desde o primeiro até o último sacerdote, todos pertenceram à descendência de Arão.
A figura abaixo apresenta as vestimentas dos sacerdotes (Êxodo 28:3-43). Assim como o santuário estava repleto de simbolismo, assim também era com as vestimentas daqueles que ministravam nele. As peças em comum ao sacerdote e ao sumo-sacerdote eram a túnica de linho branco, o cinturão e a tiara. Além destas, o sumo-sacerdote usava na cabeça uma mitra com uma lâmina de ouro onde estava escrito “Santidade ao Senhor”. Por cima da túnica branca ele usava uma túnica azul, mais curta, que na barra tinha sinos de ouro e romãs de prata. Por cima desta usava o éfode, que era uma estola púrpura; este era o emblema sacerdotal. Sobre o éfode ficava o peitoral do juízo, que era quadrado e feito de ouro. Do lado esquerdo do peitoral ficava a pedra Urim (significava luz) e do lado direito a pedra Tumim (significava perfeição). Estas pedras eram usadas por Deus para comunicar Sua vontade. Quando o Urim brilhava, este era sinal da aprovação de Deus; quando o Tumim escurecia, este era um sinal da desaprovação de Deus. Ainda sobre o peitoral ficavam 12 pedras preciosas dispostas em 4 fileiras de 3 pedras. Sobre cada pedra estava escrito o nome de uma tribo de Israel. Sobre os ombros havia ainda duas pedras de ônix, e em cada uma estava gravado o nome de seis tribos. Desta maneira, o sumo-sacerdote carregava o povo de Israel no coração (peito) e sobre os ombros.
A figura abaixo apresenta as vestimentas dos sacerdotes (Êxodo 28:3-43). Assim como o santuário estava repleto de simbolismo, assim também era com as vestimentas daqueles que ministravam nele. As peças em comum ao sacerdote e ao sumo-sacerdote eram a túnica de linho branco, o cinturão e a tiara. Além destas, o sumo-sacerdote usava na cabeça uma mitra com uma lâmina de ouro onde estava escrito “Santidade ao Senhor”. Por cima da túnica branca ele usava uma túnica azul, mais curta, que na barra tinha sinos de ouro e romãs de prata. Por cima desta usava o éfode, que era uma estola púrpura; este era o emblema sacerdotal. Sobre o éfode ficava o peitoral do juízo, que era quadrado e feito de ouro. Do lado esquerdo do peitoral ficava a pedra Urim (significava luz) e do lado direito a pedra Tumim (significava perfeição). Estas pedras eram usadas por Deus para comunicar Sua vontade. Quando o Urim brilhava, este era sinal da aprovação de Deus; quando o Tumim escurecia, este era um sinal da desaprovação de Deus. Ainda sobre o peitoral ficavam 12 pedras preciosas dispostas em 4 fileiras de 3 pedras. Sobre cada pedra estava escrito o nome de uma tribo de Israel. Sobre os ombros havia ainda duas pedras de ônix, e em cada uma estava gravado o nome de seis tribos. Desta maneira, o sumo-sacerdote carregava o povo de Israel no coração (peito) e sobre os ombros.
Estudo Bíblico 9 - Santuário 2: O Sistema Sacrifical
A posição aproximada da mobília no santuário está apresentada na figura abaixo. Note que quando traçamos linhas unindo as peças de mobília, uma cruz se forma. O ritual do santuário estava repleto de simbolismo que apontava para o Plano da Salvação elaborado por Deus para dar uma chance ao pecador. O ponto central deste plano é a morte de Cristo pelos pecados do homem.
Em Gênesis 3:7-9 a Bíblia nos conta que logo após pecarem, Adão e Eva notaram que estavam nus e foram se esconder de Deus. O homem pecou e desobedeceu a Deus, porém o próprio Deus o procurou, perguntando, “onde estás?”. Mesmo quando Suas criaturas estão em pecado, Deus as procura, Deus as busca, e quer lhes oferecer uma solução para o problema do pecado. No verso 15 Ele promete a Adão e Eva um Salvador, e logo em seguida, no verso 21, realiza o primeiro sacrifício por causa do pecado. Neste momento Deus estabelece o sistema sacrifical.
Em Gênesis 3:7-9 a Bíblia nos conta que logo após pecarem, Adão e Eva notaram que estavam nus e foram se esconder de Deus. O homem pecou e desobedeceu a Deus, porém o próprio Deus o procurou, perguntando, “onde estás?”. Mesmo quando Suas criaturas estão em pecado, Deus as procura, Deus as busca, e quer lhes oferecer uma solução para o problema do pecado. No verso 15 Ele promete a Adão e Eva um Salvador, e logo em seguida, no verso 21, realiza o primeiro sacrifício por causa do pecado. Neste momento Deus estabelece o sistema sacrifical.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Estudo Bíblico 8 - Santuário 1: Os Santuários de Deus na Terra
A palavra “santuário” no hebraico é miqdash, uma palavra derivada de qadash, que significa santo, separado. Em Gênesis 2:3 Deus diz que o sábado seria qadash. Esta é a única vez que qadash aparece em Gênesis. Na Bíblia, santo é aquilo que é separado para Deus. Portanto, o que faz de um local um santuário é a presença de Deus, como foi com Moisés na sarça ardente. O arbusto em si não era santo, porém devido à presença de Deus, Moisés teve que tirar as sandálias.
O primeiro santuário que Deus estabeleceu na terra foi o Tabernáculo (Êxodo 25:1-9). Este era um templo móvel, e foi o santuário de Deus desde o Êxodo até a construção do Templo de Salomão. As ofertas para a construção do Tabernáculo vieram do despojo dos egípcios (Êxodo 3:21-22 – promessa, 12:35-36 – cumprimento). Ele era uma tenda com paredes de madeira, com forro de quatro camadas de materiais: a interior de linho fino dobrado, a próxima de peles de carneiro tingidas de vermelho, e a exterior de peles de texugo ou animais marinhos (golfinho ou vaca marinha) (Êxodo 26:14). O pátio media cerca de 30 m × 60 m, enquanto a tenda media cerca de 6 m × 18 m.
A mobília do santuário estava repleta de simbolismo. No pátio externo ficavam o altar de sacrifícios e a pia. O altar media cerca de 1,5 m de altura, tendo a base quadrada, de 2,5 m de lado. Era oco por dentro, de madeira de acácia revestida de bronze. Era onde acontecia o primeiro contato do pecador com o plano da salvação. Ele tinha que matar um animal, que significava o sacrifício vindouro de Cristo para remissão dos seus pecados. Em seguida havia a pia, que era feita de bronze polido dos espelhos das mulheres. Ela representava a purificação, que após a vinda de Jesus é representada pelo batismo. Enquanto no altar deve ser derramado sangue para pagar o pecado (lei), na pia a água purifica este pecado (graça).
O primeiro santuário que Deus estabeleceu na terra foi o Tabernáculo (Êxodo 25:1-9). Este era um templo móvel, e foi o santuário de Deus desde o Êxodo até a construção do Templo de Salomão. As ofertas para a construção do Tabernáculo vieram do despojo dos egípcios (Êxodo 3:21-22 – promessa, 12:35-36 – cumprimento). Ele era uma tenda com paredes de madeira, com forro de quatro camadas de materiais: a interior de linho fino dobrado, a próxima de peles de carneiro tingidas de vermelho, e a exterior de peles de texugo ou animais marinhos (golfinho ou vaca marinha) (Êxodo 26:14). O pátio media cerca de 30 m × 60 m, enquanto a tenda media cerca de 6 m × 18 m.
A mobília do santuário estava repleta de simbolismo. No pátio externo ficavam o altar de sacrifícios e a pia. O altar media cerca de 1,5 m de altura, tendo a base quadrada, de 2,5 m de lado. Era oco por dentro, de madeira de acácia revestida de bronze. Era onde acontecia o primeiro contato do pecador com o plano da salvação. Ele tinha que matar um animal, que significava o sacrifício vindouro de Cristo para remissão dos seus pecados. Em seguida havia a pia, que era feita de bronze polido dos espelhos das mulheres. Ela representava a purificação, que após a vinda de Jesus é representada pelo batismo. Enquanto no altar deve ser derramado sangue para pagar o pecado (lei), na pia a água purifica este pecado (graça).
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Estudo Bíblico 7 - Apocalipse 5 (Jesus, nosso Resgatador)
Apocalipse 5:1-4 – João chora porque alguma coisa naquela visão fez sentido para ele, e a perspectiva do profeta não foi boa.
Levíticos 25:23-28 – A terra pertence a Deus, que empresta (como se penhorasse) ao homem, por isso os judeus não podiam vender suas terras. Quando o povo de Israel entrou na terra de Canaã, a terra foi dividida entre as tribos, e a parte de cada tribo dividida entre as famílias. Deus preparou um sistema através do qual a terra sempre voltaria para a família que originalmente a possuía. Quando alguém perdia seus bens a ponto de vender sua terra, quem a comprava não tinha posse definitiva. Era como se fosse uma penhora. A recuperação desta terra era chamada resgate. O resgate poderia ser feito de duas maneiras:
Levíticos 25:23-28 – A terra pertence a Deus, que empresta (como se penhorasse) ao homem, por isso os judeus não podiam vender suas terras. Quando o povo de Israel entrou na terra de Canaã, a terra foi dividida entre as tribos, e a parte de cada tribo dividida entre as famílias. Deus preparou um sistema através do qual a terra sempre voltaria para a família que originalmente a possuía. Quando alguém perdia seus bens a ponto de vender sua terra, quem a comprava não tinha posse definitiva. Era como se fosse uma penhora. A recuperação desta terra era chamada resgate. O resgate poderia ser feito de duas maneiras:
1) a pessoa poderia comprar de volta se conseguisse dinheiro o suficiente para isto;
2) um resgatador poderia reaver a terra, porém este resgatador não poderia ser qualquer pessoa, teria que ser um parente próximo e ter condições financeiras de comprar a terra de volta. Outra opção era o Ano do Jubileu.
A palavra resgatador tem em sua origem hebraica a mesma raiz das palavras Redentor e Remidor.
A palavra resgatador tem em sua origem hebraica a mesma raiz das palavras Redentor e Remidor.
Estudo Bíblico 6 - O Plano da Salvação
Quando o pecado entrou no mundo, deu origem a graves problemas que precisavam ser resolvidos. O planoda salvação para o homem precisava solucionar TODOS os problemas causados pelo pecado. Resumidamente, podemos enumerar os seguintes problemas:
1. Condenação à morte: Romanos 6:23, 5:12.
2. Separação de Deus: Isaías 59:2.
3. Falta de poder para livrar-se de pecar: João 15:5.
“Em sua inocência [Adão e Eva] tinham cedido à tentação; e agora, em estado de culpa consciente, teriam menos poder para manter sua integridade... Depois de seu pecado Adão e Eva não mais deviam habitar no Éden. Encarecidamente rogaram para que pudessem permanecer no lar de sua inocência e alegria. Confessaram que haviam perdido todo o direito àquela feliz morada, mas comprometeram-se para no futuro prestar estrita obediência a Deus. Declarou-se-lhes, porém, que sua natureza ficara depravada pelo pecado; haviam diminuído sua força para resistir ao mal, e aberto o caminho para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles.” Patriarcas e Profetas, p. 61.
4. Defeitos de caráter: Jeremias 13:23.
5. Presença do pecado (tentações todo o tempo): João 16:33, I Pedro 5:8
6. Degradação física e da natureza: Romanos 8:22-23.
1. Condenação à morte: Romanos 6:23, 5:12.
2. Separação de Deus: Isaías 59:2.
3. Falta de poder para livrar-se de pecar: João 15:5.
“Em sua inocência [Adão e Eva] tinham cedido à tentação; e agora, em estado de culpa consciente, teriam menos poder para manter sua integridade... Depois de seu pecado Adão e Eva não mais deviam habitar no Éden. Encarecidamente rogaram para que pudessem permanecer no lar de sua inocência e alegria. Confessaram que haviam perdido todo o direito àquela feliz morada, mas comprometeram-se para no futuro prestar estrita obediência a Deus. Declarou-se-lhes, porém, que sua natureza ficara depravada pelo pecado; haviam diminuído sua força para resistir ao mal, e aberto o caminho para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles.” Patriarcas e Profetas, p. 61.
4. Defeitos de caráter: Jeremias 13:23.
5. Presença do pecado (tentações todo o tempo): João 16:33, I Pedro 5:8
6. Degradação física e da natureza: Romanos 8:22-23.
7. Natureza pecaminosa: Romanos 7:22-24.
Todas as consequências do pecado estão interligadas. Por exemplo, a combinação do ponto 7 com o ponto 3 gera o ponto 4.
A Bíblia nos apresenta a maravilhosa boa-nova de que o homem não seria deixado a sofrer as conseqüências do pecado sem esperança. As três pessoas da divindade - o Pai, o Filho e o Espírito Santo - uniram-Se em um concerto para redimir a desobediente humanidade, não importando quão enorme fosse o preço a pagar. O Plano da Redenção (ou Plano da Salvação) foi elaborado a fim de eliminar todas as consequências do pecado e restaurar o homem ao seu estado original (João 3:16).
Todas as consequências do pecado estão interligadas. Por exemplo, a combinação do ponto 7 com o ponto 3 gera o ponto 4.
A Bíblia nos apresenta a maravilhosa boa-nova de que o homem não seria deixado a sofrer as conseqüências do pecado sem esperança. As três pessoas da divindade - o Pai, o Filho e o Espírito Santo - uniram-Se em um concerto para redimir a desobediente humanidade, não importando quão enorme fosse o preço a pagar. O Plano da Redenção (ou Plano da Salvação) foi elaborado a fim de eliminar todas as consequências do pecado e restaurar o homem ao seu estado original (João 3:16).
segunda-feira, 23 de maio de 2011
domingo, 22 de maio de 2011
Envio de Fotos
Oi pessoal!
Quem tiver fotos do almoço de ontem ou de outros eventos, favor enviar para tercabiblica@gmail.com.
Assim poderemos postá-las aqui no blog para que todos vejam!
Abraço!
Quem tiver fotos do almoço de ontem ou de outros eventos, favor enviar para tercabiblica@gmail.com.
Assim poderemos postá-las aqui no blog para que todos vejam!
Abraço!
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Estudo Bíblico 5 - O Início do Conflito - A Origem do Mal
Ezequiel 28:11-18 – Profecia contra o rei de Tiro. Tiro era uma cidade portuária ao norte do Monte Carmelo. Esta profecia é dada contra o rei de Tiro, porém apresenta elementos que não se aplicam a ele, como “Estavas no Éden, jardim de Deus” (v. 12). Sendo assim, esta profecia tem outra aplicação, ela se aplica a Lúcifer, que era quem efetivamente esteve no jardim de Deus.
O verso 12 diz que Lúcifer era o “sinete da perfeição”. O sinete era o carimbo real; este carimbo é usado para marcar com o nome do dono. Na Nova Versão Internacional, o “sinete da perfeição” é traduzido como “modelo de perfeição”, na versão da Sociedade Bíblica Britânica é o “selo da simetria”, na Versão Católica é o “selo da perfeição”, e na Versão Almeida Corrigida é o “aferidor da medida”. Portanto, Lúcifer era o modelo da perfeição da criação de Deus.
No verso 13 são listadas as pedras preciosas que descrevem Lúcifer: sárdio, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; dez pedras no total. Em Êxodo 28:17-20 há uma descrição do Sumo Sacerdote. No peitoral que ele carregava havia 4 fileiras de 3 pedras: 1) sárdio, topázio e carbúnculo; 2) esmeralda, safira e diamante; 3) jacinto, ágata e ametista; 4) berilo, ônix e jaspe; as pedras eram ainda engastadas em ouro, somando um total de 13. O que se pode notar na descrição de Lúcifer e na do Sumo Sacerdote é que elas são muito parecidas. Das 13 pedras preciosas listadas para o Sumo Sacerdote em Êxodo 28:17-20, são listadas 10 para Lúcifer em Ezequiel 18:13.
Sabendo que o Sumo Sacerdote representa Jesus Cristo, pode-se concluir que quando Lúcifer era perfeito, ao olhar para ele e para Jesus, notava-se muita semelhança. Lúcifer, mais do que qualquer outro anjo, era parecido com Jesus no exterior, e agia como Jesus devido à similaridade de caráter. Nenhum outro anjo refletia o caráter de Deus e Sua semelhança como este ser criado que, aparentemente, foi coberto com o mesmo revestimento do seu Criador, Jesus Cristo.
Lúcifer era tão parecido com Jesus que achou que tinha direito a tudo que Jesus tinha direito, inclusive direito a adoração, direito a conhecer o íntimo de Deus, e direito a ser consultado nas decisões sobre a criação.
O verso 12 diz que Lúcifer era o “sinete da perfeição”. O sinete era o carimbo real; este carimbo é usado para marcar com o nome do dono. Na Nova Versão Internacional, o “sinete da perfeição” é traduzido como “modelo de perfeição”, na versão da Sociedade Bíblica Britânica é o “selo da simetria”, na Versão Católica é o “selo da perfeição”, e na Versão Almeida Corrigida é o “aferidor da medida”. Portanto, Lúcifer era o modelo da perfeição da criação de Deus.
No verso 13 são listadas as pedras preciosas que descrevem Lúcifer: sárdio, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; dez pedras no total. Em Êxodo 28:17-20 há uma descrição do Sumo Sacerdote. No peitoral que ele carregava havia 4 fileiras de 3 pedras: 1) sárdio, topázio e carbúnculo; 2) esmeralda, safira e diamante; 3) jacinto, ágata e ametista; 4) berilo, ônix e jaspe; as pedras eram ainda engastadas em ouro, somando um total de 13. O que se pode notar na descrição de Lúcifer e na do Sumo Sacerdote é que elas são muito parecidas. Das 13 pedras preciosas listadas para o Sumo Sacerdote em Êxodo 28:17-20, são listadas 10 para Lúcifer em Ezequiel 18:13.
Sabendo que o Sumo Sacerdote representa Jesus Cristo, pode-se concluir que quando Lúcifer era perfeito, ao olhar para ele e para Jesus, notava-se muita semelhança. Lúcifer, mais do que qualquer outro anjo, era parecido com Jesus no exterior, e agia como Jesus devido à similaridade de caráter. Nenhum outro anjo refletia o caráter de Deus e Sua semelhança como este ser criado que, aparentemente, foi coberto com o mesmo revestimento do seu Criador, Jesus Cristo.
Lúcifer era tão parecido com Jesus que achou que tinha direito a tudo que Jesus tinha direito, inclusive direito a adoração, direito a conhecer o íntimo de Deus, e direito a ser consultado nas decisões sobre a criação.
Estudo Bíblico 4 - O Anjo do Senhor - Arcanjo Miguel
Gênesis 18:1-5 – 3 homens de mesma natureza aparecem a Abraão. Ele prostra-se, e o Anjo do SENHOR aceita sua adoração. Como vimos no estudo anterior, anjos não aceitam adoração, portanto, este anjo é diferente. Dos 3 anjos presentes, 2 seguem para Sodoma (capítulo 19). Apenas o Anjo do SENHOR fica com Abraão e lhe promete um filho. Em Gênesis 22:11-12 o Anjo do SENHOR reaparece e diz a Abraão: não me negaste teu único filho. Ou seja, o sacrifício de Abraão estava sendo oferecido a este Anjo. Uma vez que os anjos não aceitam adoração, também não aceitam sacrifícios. Mais uma vez notamos que este Anjo é diferente dos demais.
domingo, 15 de maio de 2011
Estudo Bíblico 2 - Estátua de Daniel
Deus prometeu revelar o que faria aos profetas antes que as coisas acontecessem (Amós 3:7). Assim podemos ter certeza que Ele está no comando, e que portanto podemos confiar em Sua Palavra.
Contextualização Histórica de Daniel 2 (Daniel 2:1)
Aproximadamente no ano de 606 AC, o Império Babilônico dominava o mundo de então. Nabucodonosor, o rei deste império, havia subjugado o povo Israel e muitos foram levados para o cativeiro. Dentre os cativos estava o jovem Daniel, da Tribo de Judá. Babilônia era uma cidade de beleza e luxo. Seus palácios e Jardins Suspensos se tornaram uma das sete maravilhas do mundo antigo. Era cercada por imensos muros e gigantescas portas, além de um profundo fosso rodeando os muros. Babilônia era considerada uma cidade inexpugnável. O Rio Eufrates cortava a cidade em diagonal, sob os muros, fertilizando os maravilhosos jardins. O território que Nabucodonosor governava tinha tido uma longa e variada história e tinha estado sob o governo de diferentes povos e reinos. De acordo com o Gênesis, a cidade de Babilônia foi parte do reino fundado por Nimrod, um poderoso caçador, bisneto de Noé (Gênesis 10:9 e 10). Nabopolasar (626-605 AC) foi o fundador do que se chama o Império Caldeu ou Neo-Babilônico, o qual teve sua idade de ouro nos dias do rei Nabucodonosor e durou até que Babilônia caiu em mãos dos medos-persas no ano 539 AC.
Nabucodonosor se orgulhava de "sua Babilônia", que ele dizia ter criado por suas próprias mãos, com a força de seu poder, para glória de sua magnificência (Daniel 4:29 e 30). Mas ele se preocupava em como seria quando ele não fosse mais o governante. Ele subiu ao trono por volta dos seus vinte e poucos anos, portanto muito jovem ainda, e a Bíblia conta que este era o segundo ano do seu reinado. Quantas preocupações não deviam tirar o sono deste inexperiente rei? Seu pai, que acabara de morrer, havia recentemente dominado os assírios. Muitos reinos agora eram subjugados por seus próprios exércitos. Quem garantiria que outro reino mais forte não viria e também lhe roubaria tudo o que havia conquistado? Seus pensamentos não conseguiam se desvencilhar da incerteza do futuro.
Então uma aparente injustiça acontece. Nabucodonosor, aquele rei orgulhoso, que derramou sangue por toda a cidade santa de Deus, é contemplado por Deus com um sonho que lhe responde as inquietações. Por que Deus fez isso com um rei ímpio? Deus havia escolhido uma nação para representá-lo (Daniel 1), Israel, mas ela falhou. Agora Jerusalém estava completamente destruída, o povo cativo, e a imagem dAquele que havia aberto o Mar Vermelho e tinha feito tantas outras maravilhas, estava completamente esquecida e desbaratada. Por que meios, então, Deus haveria de alcançar o coração do rei? Por meio de sonhos! Hoje Deus ainda usa sonhos, mas Ele não faz isso de maneira irresponsável e descontrolada. Temos muitos meios de conhecer Sua vontade ao nosso alcance: Bíblia, Igreja, sermões, amigos sábios, o trabalho do Espírito Santo, etc. Por que Deus usaria sonhos? Ele só o faz quando existem pessoas que não seriam alcançadas de outra forma. A vontade de Deus para nossa vida é que conheçamos a Sua Palavra (João 5:39). Mas, Deus pode se utilizar de diversas outras maneiras, diante da necessidade de atingir um filho Seu. O sonho de Nabucodonosor foi apenas o primeiro passo de Deus no sentido de salvá-lo. Até o capítulo 5 de Daniel vemos a grandiosa misericórdia de Deus sendo dirigida a esse homem.
Contextualização Histórica de Daniel 2 (Daniel 2:1)
Aproximadamente no ano de 606 AC, o Império Babilônico dominava o mundo de então. Nabucodonosor, o rei deste império, havia subjugado o povo Israel e muitos foram levados para o cativeiro. Dentre os cativos estava o jovem Daniel, da Tribo de Judá. Babilônia era uma cidade de beleza e luxo. Seus palácios e Jardins Suspensos se tornaram uma das sete maravilhas do mundo antigo. Era cercada por imensos muros e gigantescas portas, além de um profundo fosso rodeando os muros. Babilônia era considerada uma cidade inexpugnável. O Rio Eufrates cortava a cidade em diagonal, sob os muros, fertilizando os maravilhosos jardins. O território que Nabucodonosor governava tinha tido uma longa e variada história e tinha estado sob o governo de diferentes povos e reinos. De acordo com o Gênesis, a cidade de Babilônia foi parte do reino fundado por Nimrod, um poderoso caçador, bisneto de Noé (Gênesis 10:9 e 10). Nabopolasar (626-605 AC) foi o fundador do que se chama o Império Caldeu ou Neo-Babilônico, o qual teve sua idade de ouro nos dias do rei Nabucodonosor e durou até que Babilônia caiu em mãos dos medos-persas no ano 539 AC.
Nabucodonosor se orgulhava de "sua Babilônia", que ele dizia ter criado por suas próprias mãos, com a força de seu poder, para glória de sua magnificência (Daniel 4:29 e 30). Mas ele se preocupava em como seria quando ele não fosse mais o governante. Ele subiu ao trono por volta dos seus vinte e poucos anos, portanto muito jovem ainda, e a Bíblia conta que este era o segundo ano do seu reinado. Quantas preocupações não deviam tirar o sono deste inexperiente rei? Seu pai, que acabara de morrer, havia recentemente dominado os assírios. Muitos reinos agora eram subjugados por seus próprios exércitos. Quem garantiria que outro reino mais forte não viria e também lhe roubaria tudo o que havia conquistado? Seus pensamentos não conseguiam se desvencilhar da incerteza do futuro.
Então uma aparente injustiça acontece. Nabucodonosor, aquele rei orgulhoso, que derramou sangue por toda a cidade santa de Deus, é contemplado por Deus com um sonho que lhe responde as inquietações. Por que Deus fez isso com um rei ímpio? Deus havia escolhido uma nação para representá-lo (Daniel 1), Israel, mas ela falhou. Agora Jerusalém estava completamente destruída, o povo cativo, e a imagem dAquele que havia aberto o Mar Vermelho e tinha feito tantas outras maravilhas, estava completamente esquecida e desbaratada. Por que meios, então, Deus haveria de alcançar o coração do rei? Por meio de sonhos! Hoje Deus ainda usa sonhos, mas Ele não faz isso de maneira irresponsável e descontrolada. Temos muitos meios de conhecer Sua vontade ao nosso alcance: Bíblia, Igreja, sermões, amigos sábios, o trabalho do Espírito Santo, etc. Por que Deus usaria sonhos? Ele só o faz quando existem pessoas que não seriam alcançadas de outra forma. A vontade de Deus para nossa vida é que conheçamos a Sua Palavra (João 5:39). Mas, Deus pode se utilizar de diversas outras maneiras, diante da necessidade de atingir um filho Seu. O sonho de Nabucodonosor foi apenas o primeiro passo de Deus no sentido de salvá-lo. Até o capítulo 5 de Daniel vemos a grandiosa misericórdia de Deus sendo dirigida a esse homem.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Almoço - 21/05/2011 (sábado)
Dia 21/05/2011 estaremos promovendo um almoço na igreja, logo após o culto. Todos estão convidados (mesmo que não tenham participado ainda do Terça Bíblica). Basta trazer no dia um prato doce ou salgado, já pronto (apenas para esquentar se preciso). Você pode também trazer bebida (suco ou refrigerante), salada ou sobremesa. Deixar os alimentos na cozinha da igreja. Quem quiser trazer visitantes pode, é só trazer um pouco mais de comida.
Até mais!
Até mais!
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